Governo justifica REDUÇÃO no valor do Bolsa Família
O valor médio do Bolsa Família tem apresentado redução nos últimos meses, de acordo com dados divulgados pelo governo federal. Em junho, o pagamento atingiu o recorde de R$ 705 por família, mas desde então tem diminuído gradualmente. Em agosto, o valor médio ficou em R$ 686,04.

No total, foram investidos R$ 14,25 bilhões para pagar o benefício a 21,14 milhões de famílias beneficiadas. O valor mínimo é de R$ 600, mas pode chegar a mais de R$ 900, dependendo da composição familiar. Desde março, o programa passou a considerar a composição da família, incluindo grupos mais numerosos.
Essa mudança foi uma promessa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que anunciou a liberação de uma quantia diferente para grupos com crianças, jovens e gestantes. Primeiro, foi incluído um adicional de R$ 150 para crianças de 0 a 6 anos, seguido de R$ 50 para crianças acima de 7 anos, jovens até 18 anos e gestantes.

A partir de setembro, o valor do Bolsa Família será ainda maior, já que bebês de até 7 meses passarão a receber R$ 50. No entanto, é importante ressaltar que a redução no valor médio do benefício está relacionada à aplicação da Regra de Proteção, que entrou em vigor em julho.
Essa medida permite a redução de 50% no valor do Bolsa Família para famílias que aumentarem sua renda per capita para até meio salário mínimo. Assim, pelo menos 2,08 milhões de famílias estão contempladas pela Regra de Proteção em agosto, recebendo um benefício médio de R$ 377,42.

De acordo com a legislação, essa redução de 50% é permitida por um período de dois anos. Após esse prazo, se a renda familiar ainda estiver dentro do limite de meio salário mínimo por pessoa, a família será bloqueada do programa.
É importante destacar que o Bolsa Família é um programa de transferência de renda que visa combater a pobreza e a desigualdade social. Os valores são reajustados anualmente de acordo com a inflação.
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